ARDÊNCIA
Rasgo-me em poesia e tinta
Pelas veias noturnas, obscuras da madrugada
Elas acariciam o medo do tempo
O medo da pele que falece...
No espelho, os olhos brilham
As nuances primárias de Newton
Em silêncio, ao sussurro do cão negro.
(Que não late... apenas sussurra)
Busco o reencontro da vida
Incerta, alada de branco.
sou em meio às letras
sinto-me entre uma dose e um trago
Contorço minha imaginação
E bebo novamente
Calo-me, flagelo-me em versos.
Vivo a noite
Viva a noite!
Pois embalado a ela, vejo as respostas
O que realmente sou;
Tudo?
...
Nada!
Dieferson Gomes
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