sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Escrevendo na madrugada... sempre bom nos momentos de insônia!

ARDÊNCIA


 

Rasgo-me em poesia e tinta

Pelas veias noturnas, obscuras da madrugada

Elas acariciam o medo do tempo

O medo da pele que falece...

No espelho, os olhos brilham

As nuances primárias de Newton

Em silêncio, ao sussurro do cão negro.

(Que não late... apenas sussurra)

Busco o reencontro da vida

Incerta, alada de branco.

sou em meio às letras

sinto-me entre uma dose e um trago

Contorço minha imaginação

E bebo novamente

Calo-me, flagelo-me em versos.

Vivo a noite

Viva a noite!

Pois embalado a ela, vejo as respostas

O que realmente sou;

Tudo?

...

Nada!


 

Dieferson Gomes

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